Reunião técnica com Embrapa Semiárido (2019), Petrolina/Pernambuco.

A Energia Verde foi fundada em 2017, inicialmente como uma sociedade limitada com propósito de comércio de madeira. Ao longo de nossa trajetória, foram feitos diversos ajustes ao projeto inicial, com atualização regional e das atividades.

Esta trajetória permitiu estabelecer seus princípios de habitar, produzir e preservar à Caatinga, por compreender a capacidade e o potencial que o bioma possue de transformar a vida dos seus habitantes. Assim, investimos na formulação de um sistema de produção e preservação integral e integrada no bioma Caatinga, incorporando os Arranjos Produtivos Locais (APL’s), atuando no aproveitamento energético e alimentício, com aplicação de tecnologia de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) em Sistema Agroecológico.

Desde então, a Energia Verde Agrossilvipastoril, tem se empenhado na implantação da unidade de referência técnica e produtiva, como forma de impulsionar nossa estratégica de produção neste cenário econômico, devidamente certificado ambientalmente, como, o primeiro projeto de manejo agrossilvipastoril no bioma Caatinga.

Um pouco na nossa história:

2017: Processo de abertura com foco em comércio de madeira, conservação e extração em florestas nativas e florestas plantadas.

2018: Ajustes das atividades para agrossilvipastoril – agricultura, pecuária e florestas, com foco de atuação em tecnologia ILPF e Agroecológico: definição do arranjo produtivo e parcerias; Inicío da produção de equipamentos.

2019: Arranjos no modelo de gestão e parceiras com propósito de assegurar a sustentabilidade do negócio; aquisição da área própria de produção; ajustes no Plano de Negócio e Pesquisa de Conhecimento do Mercado; elaboração de estudo preliminar de ocupação da área do projeto; Plano de Marketing, website e aplicativo; primeiras tratativas com a Embrapa Semiárido para formatação de tecnologia ILPF para bioma Caatinga.

2020: Consolidação da parceria com a Embrapa Semiárido e articula-se com a Codevasf, Banco do Brasil e empresas do agronegócio na integração e sustentabilidade da atividade; integrados assentados e cooperados no Sertão do Moxotó; ampliam-se e definem-se as área de produção e estabelecem-se as áreas de preservação em Caatinga.

2021: Encontro com Codevasf e Embrapa Semiárido para calendarização das atividades; reunião técnica e comercial com Icofort e Fazenda Timbaúba; atuação no estabelecimento da parceira com setor de produção de coco em Petrolândia e com colonos assentados no Perímetro Irrigado do Moxotó, entre os município de Ibimirim e Inajá.

2022: Iniciam-se as tratativas da Unidade de Referência Técnica/ILPF Agroecológico, partilhada em Seminário com setores público e privado do Sertão; estabelecida parceria e formatação do modelo de negócio em atuação no Moxotó; realizado estudo técnico para instalação de unidade de referência técnica no Agreste Pernambucano.

2023: Mapeamento do entorno da URT-Sítio Várzea do Gado com potencialidade de integração ao projeto; identificadas as atividades a desenvolver; consolidar parcerias para sustentabilidade no ambiente natural, social e econômico; ampliação da área de produção para as comunidades e investimento em expansão da escala de produção.

2024: Desenvolvido o projeto de uma agroindústria para fabricação de briquetes destinados ao mercado do Vale do São Francisco, Moxotó e Agreste; Projeto de uma agroindústria de produtos de milho orgânico para consumo humano e animal; consolidação das áreas de produção e investimentos na expansão econômica da cadeia de escopo.

2025: Desenvolvimento do projeto para construção de viveiro para recuperação de nascentes; Projeto de fábrica de fertilizantes orgânicos com uso de resíduos sólidos; Eventos para resgate da produção de sementes caboclas e processo tradicional de agricultura familiar; Planejamento anual do apoio as festas populares; realização do seminário local.

Os próximos anos:

2026: Sistematização do projeto para construção de melhorias sanitárias; recuperação da mata ciliar do rio da Chata e nascentes; apoio reconstrução do Clube das Mães de Calçado; projeto de uma agroindústria para produção de bioativos e bioalimentos resultantes do beneficiamento da mandioca no Agreste Meridional; realização de seminário regional.

2027: Obtenção de financiamento para instalação de uma indústria de beneficiamento da mandioca para produção de bioativos e bioalimentos; desenvolver projeto para ampliação da cadeia para biofertilizantes, biodefensivos e biofármacos.